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sábado, 2 de julho de 2011

O profeta do Pentecoste

Na minha modesta opinião, um dos personagens bíblicos mais injustiçados, ou pelo menos esquecidos, pela Igreja Cristã de hoje é o profete Joel. Um dos momentos mais importantes da história da nossa fé, lá na época da Igreja Primitiva, foi inspirado pelas palavras de dele.
Estou falando do discurso do apóstolo Pedro, no dia de Pentecoste, que está descrito no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versos de 14 até o 41. Para muitos estudiosos, a partir daquele sermão que se dá a origem ao que conhecemos como Igreja, com a conversão de 3.000 pessoas. Pedro usa na sua fala ao povo o texto de Jl 2.28-32 ( em At 2.17-21).
É certo que pouco se sabe a respeito do profeta, a não ser que era filho de um cidadão chamado Petuel (Jl 1.1). Entretanto, podemos supor algumas coisas para entender melhor quem foi este grande homem de Deus. Em todo o livro de Joel podemos notar um grande interesse por Jerusalém e pelo Templo. Isto nos faz supor que Joel pode ter vivido em Jerusalém e desempenhado seu ministério profético no Templo. Contudo, é muito incerto afirmar que Joel tenha sido um sacerdote do Templo. Outra grande incerteza que se tem a respeito de Joel é o período em que ele viveu.  Muitas são as linhas de pensamento quanto a data, indo de aproximadamente 900 a.C. até 400 a.C. Compartilho, porém,  a opinião de João Calvino, que não há como determinar o período da sua existência.
O grande foco ministerial de Joel, cujo nome quer dizer “O Senhor é Deus”, foi a pregação do arrependimento e conversão para a salvação. Em tempos onde pregadores professam a conversão para receber bênçãos e uma salvação barata, sem compromisso pessoal nenhum (falaremos isso num texto futuro), esta mensagem de Joel soa até um pouco dissonante. Apesar de tudo isso, a mensagem de Joel apresenta-se de maneira atual e direta para a Igreja.
No decorrer do texto, você poderá perceber que a dinâmica do texto do profeta é a mesma da salvação em Jesus Cristo.
O profeta Joel estrutura o seu texto em 3 pontos chaves – O Dia do Senhor, chamada ao arrependimento e a promessa de aliança aos convertidos. Vamos ver cada um deles:

- Dia do Senhor – É a menção do julgamento onde todos os povos, um dia, irão ser submetidos na presença do Senhor. O Dia do Senhor também está relacionado às consequências do pecado e da desobediência do povo, ou seja,  a ira de Deus. Neste sentido, o profeta usa um acontecimento histórico, a destruição dos gafanhotos, para exemplificar as consequências do pecado da nação.
Um parênteses importante aqui. A Bíblia nunca disse que cortador, migrador, devorador e destruidor são demônios! O que ela diz é que eles são tipo de gafanhotos, ou fases da vida de gafanhotos, que proporcionaram uma destruição nas plantações, numa proporção nunca vista pelos habitantes da Terra Santa. Não preciso nem dizer que o texto de Joel não diz que estes “demônios” só são afastados com o dízimo e oferta generosa, como afirmam alguns pseudopastores que andam por aí.
Em suma, Joel faz uma analogia para que o povo entendesse as consequências do pecado nas suas vidas, como pessoa e nação, estando eles sujeitos a coisas como fome,  doenças e ação de exércitos inimigos (Jl 1.6-9).

- Arrependimento – Ao mesmo tempo em que Joel apresenta o Senhor como um Deus que se ira e está pronto para a justiça contra o pecado, ele mostra um Deus pronto a perdoar, misericordioso e detentor de todo o amor como diz o versículo 13 do capítulo 2:
E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal.
O arrependimento é o começo do caminho para a salvação e, consequentemente, perdão dos pecados. Na mente do Senhor o arrependimento leva a conversão, que leva a salvação. É como Jesus diz a Nicodemos, que aquele que não nascer de novo não terá salvação (Jo 3.3).
Mas qualquer arrependimento vale? Certamente, não. Somente um arrependimento genuíno, de coração, que extrapola o interior de maneira clara (choro e pranto) inclinará os ouvidos do Senhor a nosso favor (Jl 2.12).
Em Jo 3 vemos o poder que este arrependimento traz. Veja o texto:
“17Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (Jo 3.17-18)
O arrependimento genuíno, oriundo da fé em Jesus, traz salvação porque o que assim o faz está livre de qualquer julgamento por causa do pecado.

Promessa da Aliança – Neste ponto o texto de Joel começa a mostrar toda a benevolência de Deus para com os convertidos. O grande presente Dele para os que se arrependem é o derramamento do Seu Espírito, como ocorreu em Atos 2. Algo a se considerar é a extensão desta promessa. O texto de Jl 3.32 mostra que não haverá distinção para Deus, desde que a pessoa se converta genuinamente. O texto apresenta um lastro abrangente quando cita jovens, velhos, filhos e servos. Não há, biblicamente, como se arrepender e se converter a Jesus sem receber o Espírito Santo.
A ação do Espírito Santo tem um papel muito importante nos planos de Deus. É Ele, o Espírito, que nos capacita como cristão, e como Igreja, para desempenharmos o mesmo papel do profeta Joel, ou seja, se você é um crente realmente arrependido e convertido, e não prega o arrependimento e a conversão em Jesus, você não faz jus a grandeza que é o privilégio de ter o Espírito Santo de Deus em você.
Para finalizar, eu espero que possamos valorizar ministérios como o de Joel, e imitar o apóstolo Pedro, que não apenas usa a citação do profeta, mas reforça a mensagem dele no apelo final do seu sermão dizendo que todos deveriam se arrepender, crer em Jesus e ser batizado no nome Dele, recebendo o Santo Espírito de Deus para servir aos propósitos de Deus na semelhante medida do grande profeta Joel.

Deus o abençoe.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

PARA REFLETIR: A Agenda de Domingo



Ele acorda de manhã, levanta e olha o calendário.
É domingo.
Logo ele procura o relógio para ver se está no horário.
Tanta coisa planejada, muita tarefa já marcada.
Ir ao culto para assistir o pastor,
Ler a bíblia, cantar no louvor.
Dizer ‘Glória a Deus’ , ‘Aleluia’ e ‘Amém, Senhor!’
Depois tem a EBD.
Estudar a revista, discutir com o professor.
E logo que acaba, já tem mais o que fazer.
Almoço pra missões, conversar com o irmão.
Vamos logo para casa pois a tarde tem reunião.
Coral, jovens, relatório financeiro.
Ainda tenho que ir no banco pra pegar o meu dinheiro.
Dízimo mais tarde, pra poder abençoar a igreja.
A noite vem chegando, esposa prepara a sobremesa.
Depois, tem jantar pro ministério.
Se arruma, que culto da noite é especial.
Tem até apelo no final.
O louvor toca mais forte,
tem arrepio e até ‘Deus vai mudar a sua sorte!’
Antes de acabar tem ceia do Senhor.
Ore, peça perdão, repare se aquele irmão pegou.
Tem avisos e anúncios, mas o que mesmo o pastor pregou?
Logo logo vai embora, pensando na segunda-feira.
Trabalho, relatório, contas a pagar.
E aquele irmão que quase passa fome,
senta no terceiro banco da direita,
ninguém vai notar.
Tem cesta básica todo mês, por que se importar?
Temos que nos preparar.
Domingo que vem é dia de culto.
Temos agenda cheia.
Aquele mendigo vira só um vulto,
A prostituta é um grão de areia.
Tem culto na quarta, de oração.
Na quinta grupo de comunhão.
Sábado, os jovens.
E enquanto os da igreja dormem,
Quem precisa do Cristo morre.
Agora vou parar de resmungo,
porque isso é coisa de gente do mundo.
Mas será que ninguém vai perceber,
que só vai ter a vida eterna o que o conhecer?
E como conhecerão, se pelo amor deveríamos ser conhecidos?
Como amaremos se só temos tempo para a agenda do domingo?

Autora: Stephanie Zuma escreve para o BereiaBlog às quintas – siga no twitter @TephiZuma

terça-feira, 21 de junho de 2011

DIP

No dia 18 de Junho, sábado a noite, nós realizamos o evento que em tese chamou-se Domingo da Igreja Perseguida (DIP). Este evento, em outras igrejas, ocorreu o domingo, 19 de Junho. Realizado entre as Igrejas evangélicas, com a parceria do Portas Abertas (www.portasabertas.org.br), tem como objetivo lembrar aos nossos irmãos em Cristo sobre a causa missionária relativa a perseguição de cristãos que ocorre a todo momento, em inúmeros países do mundo. Na verdade, o DIP é realizado tanto no Brasil quanto em vários países do mundo. Segundo, o Portas Abertas  é uma mobilização em massa das igrejas brasileiras e também de outros países, que promovem o evento para que os membros de sua comunidade saibam mais sobre a realidade da perseguição, orem e se engajem, não só neste dia, mas na causa da Igreja Perseguida. Aqui, na Comunidade Vida Plena graças a Deus o culto foi uma benção. Teve em torno de 3 horas de duração, tendo participado no momento da adoração a presença em primeiro momento do Grupo de Louvor da Comunidade Vida Plena.



Logo após, o louvor foi feito pelo grupo de louvor da Comunidade Família da Graça. O irmão Anderson foi responsável por levar a palavra aos irmãos que estavam presente na Comunidade Vida Plena. Em resumo, o culto, graças a Deus, foi uma benção, com uma forte presença do Senhor. A pastora Aldiny foi responsável em determinado do culto por lembrar a todos nós da importância do papel das missões que acontecem em todo o mundo, ressaltando que nunca devemos esquecer destas pessoas que estão a serviço do Todo Poderoso, lembrando orar por estas pessoas que sofrem em muitos casos até a morte.














































domingo, 5 de junho de 2011

POR QUE DEVEMOS TEMER A DEUS?


Para o descrente, temer a Deus é temer o julgamento de Deus e a morte eterna, que é separação eterna de Deus (Lucas 12:5; Hebreus 10:31). Para o crente, temer a Deus é algo muito diferente. O temor do crente é reverência a Deus. Hebreus 12:28-29 descreve muito bem: “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor.” Essa reverência e santo temor é exatamente o que temer a Deus significa para os crentes. Esse é o fator que deve nos estimular a nos entregar totalmente ao Criador do Universo.
Provérbios 1:7 declara: “O temor do SENHOR é o princípio do saber…”. Até compreendermos quem Deus é, e até desenvolvermos um temor reverencial a Ele, não podemos obter sabedoria verdadeira. Sabedoria verdadeira tem sua origem apenas na compreensão de quem Deus é – que Ele é Santo, justo e correto. Deuteronômio 10:12, 20-21 afirma: “Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma… Ao SENHOR, teu Deus, temerás; a ele servirás, a ele te chegarás e, pelo seu nome, jurarás. Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis coisas que os teus olhos têm visto.” O temor de Deus é a base para andarmos em Seus caminhos, e para servirmos e amarmos a Ele.
Muitos têm a tendência de minimizar o temor de Deus dos crentes a apenas “respeito” por Ele. Enquanto respeito faz parte do conceito, temer a Deus na verdade significa mais do que isso. O temor de Deus que é Bíblico, para o crente, inclui a compreensão do quanto Deus odeia o pecado, assim como temer Seu julgamento do pecado – mesmo na vida de um crente. Hebreus 12:5-11 descreve a disciplina de Deus na vida de um crente. Enquanto sua disciplina é feita em amor (Hebreus 12:6), ainda é algo atemorizante. Quando crianças, o medo da disciplina de nossos pais preveniu, assim esperamos, algumas ações perversas. Assim também deve ser com o nosso relacionamento com Deus. Devemos temer Sua disciplina e, portanto, procurar viver nossas vidas de uma forma que O agrada.
Os crentes não devem ter “medo” de Deus. Não há nenhuma razão para que tenhamos medo dEle. Temos a Sua promessa de que nada pode nos separar do amor de Deus (Romanos 8:38-39). Temos a Sua promessa de que Ele nunca vai nos deixar ou nos abandonar (Hebreus 13:5). Temer a Deus significa ter uma reverência por Ele tão grande, que vai certamente influenciar como vivemos nossas vidas. Temer a Deus é respeitá-lO, submeter-se a Ele e louvá-lO com admiração.
Deus os abençoe. Paz!

UM CHAMADO PARA A ANGÚSTIA

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Jornal Nacional 01/06/2011: Protesto contra lei que criminaliza homofobia reúne milhares em Brasília

O Deus dos recomeços

O Deus da Bíblia também pode ser chamado de “Deus dos recomeços”.
Houve um recomeço de Deus na vida de Moisés, quando ele achava que tudo estava perdido, e que de príncipe do Egito agora terminaria sua vida como um peão de cabras, esquecido por todos, no interior de seu país.
Houve um recomeço de Deus na vida de José, quando ele pensava que não havia como voltar pra sua casa e rever seus pais, e que só lhe restava acostumar-se com a vida de escravo, na masmorra, em uma terra distante.
Houve um recomeço de Deus na vida daquela mulher pega em flagrante adultério. Enquanto a multidão a arrastava pelas ruas da cidade em direção à praça onde seria acusada e apedrejada, seu coração gelou acreditando que daquela vez tudo estava perdido. Não havia saída.
Houve um recomeço de Deus pra Pedro - depois de ter negado o seu amado salvador, para a viúva de Naim, pra Marta, Maria e Lázaro, pra Maria Madalena - desacreditada por todos como mulher pecadora. Houve um recomeço de Deus na vida de tantos cegos, de tantos aleijados, de tantos surdos, de tantos opressos.
Quando Deus resolve que deve haver um recomeço em minha existência, a vida brota, nem que seja em meio à morte.
Não há situação que Ele não possa reverter, não há inimigo que ele não possa vencer, não há doença que ele não consiga curar, não há força que o impeça de abençoar.
Portanto, não desista! Junte-se a Miquéias e ore: "Eu, porém, olharei para o Senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá" (Miquéias 7:7).
É sempre possível recomeçar de onde parou quando o recomeço é feito de mãos dadas com o Todo Poderoso. Por mais perdida que pareça a situação, lembre-se: seu Pai é o Deus dos perdidos, dos desconsolados, dos abandonados, dos desacreditados, dos sem esperança de um recomeço. É ao lado destes que Ele gosta de estar para reverter a situação e deixar o mundo de queixo caído. Fique certo de que Ele haverá de recomeçar a sua vida de onde você parou.
Basta estender suas mãos ao Senhor. Faça isso e prepare-se para boas surpresas.
Eu garanto que serão boas surpresas de amor.
Como eu sei? Ele fez isso comigo.
Por: Samuel Costa

Disponível em: http://samuelcostablog.blogspot.com/2011/05/o-deus-dos-recomecos.html#comment-form

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Reflita: Nenhum crente é crente de fato porque não faz o que Jesus fez

Crente é, por definição, aquele que possui a Verdade. A Verdade que supostamente é divina, segundo dizem, escrevem, os autores humanos, incapazes, portanto, de adotar um critério único para o conceito.
O texto bíblico diz: todo homem é mentiroso, mas Deus é verdadeiro. Então nada mais lógico, como supostamente está escrito, dito por Jesus, “Eu sou a Verdade”.
Que a verdade não é algo que alguém sabe, ou diz, não é um critério de veridicção. A Verdade é o ato. O ser. Então, pelo critério do próprio Jesus, Ele é a Verdade, logo, quem crê nele deve necessariamente ser igual a ele. Fazer o que ele fez.
Jesus transportava montes para o meio dos mares. Crentes não fazem.
Jesus ressuscitava morto. Crentes não ressuscitam.
Jesus amava os inimigos. Crentes não amam.
Jesus era humilde. Crentes são orgulhosos.
Jesus podia atravessar paredes. Crentes não atravessam nem a parede da própria burrice.
Jesus era culto, citava máximas da sabedoria oriental, da lógica, da dialética, da filosofia platônica. Crentes são burros, analfabetos, são leitores de um só livro.
Jesus interpretava a realidade. Crentes fogem da realidade.
Jesus falava de um reino onde os súditos eram iguais. Crentes falam de igrejas, de sociedades bastante desiguais.
Jesus aboliu hierarquias. Crentes obedecem autoridades e poderes instituídos arbitrariamente.
Jesus andava com pecadores. Crentes se chamam uns aos outros de santos e só andam com os salvos.
Jesus comia e bebia com as prostitutas. Crentes evitam-nas e condenam-nas.
Jesus atraía as pessoas. Crentes querem convencer as pessoas e afastam-nas.
Jesus considerava felizes os pobres. Crentes exaltam e julgam felizes os ricos.
Jesus apontava como exemplo de fidelidade os profetas e todos os perseguidos pela Justiça. Crentes apontam como exemplo jogadores de futebol, cantores gospel e prostitutas de rebolado, desde que proclamem aceitar Jesus e dizerem que são crentes.


PS. Creio que a autora generalizou bastante quando usou termos que dão a entender que todos os crentes comentem determinadas atitudes. Compreendo, por um lado, o que ela teve intenção de dizer. Foi uma crítica direta a atitudes que muitos de nós, cristãos, temos em muitas situações do nosso dia-a-dia, principalmente para aqueles que seguem um evangelho totalmente sem virtude. Esses, realmente, ou são cegos, ou são enganados, ou são burros... Mas, por outro lado, acredito que não possa ser generalizado de tal forma, principalmente, falando já fora da biblia, dentro das normas da Língua Portuguesa, quando usamos tais advérbios estamos generalizando a situação. Deixo claro que a mensagem acima é só uma forma de reflexão que, devido aos direitos de reprodução, foi colocado na integra. Quem se ver dentro de tais classes de crentes reflita melhor sua vida e ame somente a Jesus e não a leis feitas por mãos de homens. Qualquer coisa estamos disponiveis para tirar dúvidas dentro da medida do possível: cvp-ilheus@hotmail.com . Que a paz de Cristo esteja sobre todos nós.

É possível ser perfeito?


Para nós seres humanos, uma pessoa perfeita é aquela que é íntegra, correta em tudo o que faz, nunca erra, nunca desobedece, que cumpre todas as leis e normas. Para Deus, ser perfeito tem um sentido diferente. Na Bíblia temos diversos exemplos de homens de Deus que não foram tão perfeitos do ponto de vista humano.
Noé, por exemplo, foi chamado por Deus de “homem justo e íntegro”, mas um dia ele ficou tão embreagado que que tirou a roupa e ficou nu na frente de todo mundo, envergonhando toda a sua família. Abraão foi chamado de “Pai da Fé”, mas certo dia foi tão covarde que teve medo de dizer que Sara era sua mulher, disse que era sua irmã, quase empurrou Faraó ao adultério. Davi ficou conhecido como um “homem segundo o coração de Deus”, mas também caiu feio no pecado, assassínio e adultério. O que torna esses homens perfeitos então? A resposta é muito simples: todos eles andavam com Deus.
Para Deus, uma pessoa é perfeita quando se dispõe a andar com Ele, quando faz de Cristo sua prioridade, o alvo da sua vida. Quando olha para a cruz e se apaixona por Cristo, ao ponto de reconhecer que a vida longe de Deus não tem nenhum sentido.
O problema é que as pessoas não querem andar com Deus. O Senhor tem falado muito ao meu coração a respeito disso. Não se pode viver e ser feliz ao lado de uma pessoa que você não ama. Talvez seja este o motivo pelo qual você não tem conseguido ou não tem desejado andar ao lado de Deus, ter comunhão com o Senhor. Talvez este seja o motivo pelo qual você sempre cai nos mesmos erros, não tem conseguido resistir às tentações. Talvez este tenha sido o motivo pelo qual você esteja cansado e fraco, por fazer do seu serviço a Deus um fardo. Naturalmente o amor é básico nesta experiência, por isso precisamos clamar a Deus por um novo coração, que O ame acima de todas as coisas. Ore e medite na Palavra de Deus sempre. Persevere! O amor a Deus cresce à medida que o conhecemos.
Andar com Deus é a mais extraordinária e bela das experiências.

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domingo, 29 de maio de 2011

Maldito o homem que confia no homem, ...




Jeremias 17.5
 Ah, como estaríamos livres de tantos problemas se ouvíssemos os conselhos e conhecêssemos os princípios da Palavra de Deus. Este citado acima é preciosíssimo. Mas o que fazemos, naturalmente? Confiamos no homem, tanto em nosso semelhante quanto em nós mesmos, para logo em seguida estar mais uma vez decepcionados e descrentes.

Numa geração que desconhece “compromisso”, fica difícil confiar. Quando o homem para alcançar o que deseja promete aquilo que não vai conseguir cumprir, promete coisas que são utópicas, ou seja, fora da realidade, traça planos que não tem como serem executados e por ai vai, o caminho natural é o da decepção e descrença.
Temos que parar de uma vez por todas, de cair nesta armadilha e por fim a este ciclo de decepções e descrença. Tudo o que somos e podemos, só somos e podemos através do mover de Deus na nossa vida, é  Ele, e tão somente Ele que nos capacita a sermos aquilo que precisamos ser, fora dEle somos tão insignificantes e nos decepcionamos conosco mesmo e com o outro. Às vezes fico meditando e me perguntando por que temos sempre que falar sobre coisas que parecem óbvias. Infelizmente não nos damos conta do óbvio e por mais que obtenhamos conhecimento secular nesse aspecto, mais ignorantes nos tornamos, parece que nossa mente fica embotada. Daí, então a necessidade de vez por outra sermos relembrados a respeito deste tipo de assunto.
Ponhamos nossa confiança em Deus, o único que não decepciona, não volta a trás, promete e cumpre o que promete, pois é o único que tem poder para cumprir o que diz. Não nos emocionemos mais com discursos acalorados recheados de palavras bonitas e muitas delas difíceis de serem entendidas pelo cidadão comum, não nos deixemos mais enganar pela propaganda elaborada por profissionais que querem nos vender uma imagem que não é real e muito menos verdadeira. Tenhamos nossos pés no chão, como vamos por exemplo levantar a bandeira da erradicação da miséria e da fome, quando estamos cercados por tantas desigualdades sociais? Quando se gasta o que não se deve com aquilo que não se precisa. Parece pesado o discurso, verdade? Mas é este discurso que recebemos todos os dias e das mais variadas formas. Como é triste quando não recebemos respostas daqueles que prometeram responder. Pois é, Jesus prometeu responder e Ele sempre responde. Que o Senhor nos ajude a romper este ciclo maligno de decepção e descrença.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Como as potências ocidentais ajudam na perseguição aos cristãos

A política externa abertamente anticristã do Ocidente: apoiar ditadores anticristãos e guerras contra os que apoiam os cristãos

Don Hank
Recentemente, uma reportagem mostrou que os católicos da China desafiarão a política de seu governo queproíbe a realização do Dia Internacional de Oração.
Mas como é que um governo pode proibir isso, já que a oração representa expressão, que é, para citar Barack Obama, um “direito universal”? Obama disse isso num discurso advertindo Hosni Mubarak, presidente do Egito, a não pisar nos direitos humanos de manifestantes egípcios, que estavam destruindo propriedades governamentais e queimando carros nas ruas.
Então, o que o corajoso Obama teve a dizer acerca das flagrantes violações de direitos humanos na China?
Nada. Todos os outros “líderes” ocidentais também ficaram em silêncio.
Aliás, nenhum presidente se queixou de alguma violação de direitos humanos na China, onde o Cristianismo está sob controles rigorosos, e na Coreia do Norte, onde os cristãos são, conforme mostram reportagens, enviados para a prisão, surrados, executados e, num caso, foram pulverizados com ferros a vapor, e onde Kim Jong Il, conforme as reportagens, fez com que 2 milhões de pessoas morressem de fome.
A resposta oficial do Ocidente aos ditadores desumanos é sempre a mesma:
1 – Ignorar toda e qualquer violação de direitos humanos contra os cristãos em qualquer lugar
2 – Apoiar grupos que são hostis aos cristãos
Conforme mostrei num artigo anterior, em todos os conflitos envolvendo muçulmanos, a intervenção do Ocidente levou à perseguição dos cristãos, e na maior parte, eliminou populações cristãs nativas. Cada uma das intervenções dos EUA teve esse mesmo tipo de resultado.
Saddam, embora fosse tirano, protegia os cristãos durante seu governo. Logo que foi derrubado, a perseguição aos cristãos foi imediata. O governo dos EUA sob Bush/Obama não fez nada para dar proteção. Os cristãos assírios do Iraque foram discretamente deportados para a Suécia, que lhes concedeu asilo. Pense nisto: um paíssob controle dos EUA perseguindo seus cristãos com a permissão tácita dos americanos (que alegam que fazem guerra para proteger “direitos humanos”).
Mubarak impunha todos os controles necessários para deter ações contra os cristãos. Ele não fez um trabalho grande, vamos dizer a verdade, mas se esforçou ao máximo em vista da atmosfera anticristã da população egípcia. Mas no dia em que ele foi expulso da presidência — sob pressão de Obama — as forças armadas do Egito dispararam em monges e funcionários de um monastério cristão copta.
Costa do Marfim tinha um presidente cristão, Laurent Gbagbo, que afirmou que houve fraude em sua candidatura à reeleição. Aliás, havia fortes evidências de que ocorreu fraude e de que o candidato muçulmano que afirmou que ganhou tinha na verdade perdido muitos votos (conforme relatei antes, li isso num jornal francês que teve a ousadia de fazer uma reportagem sobre isso, mostrando fotos de cédulas eleitorais alteradas). A ONU deu um pontapé no cristão e declarou o muçulmano presidente sem investigar as afirmações de fraude. Numa área controlada pela ONU, 1.000 cristãos foram assassinados. Não houve nenhum protesto significativo por parte de nenhuma potência ocidental, que meses antes disso haviam investigado relatos de violações de direitos humanos cometidas pelo presidente cristão.
O próximo da fila é a Síria. Obama fixou sua atenção no presidente Basher Assad. Agora, você pode estar pensando acerca do histórico da Síria envolvendo o Cristianismo. Alguns anos atrás, um pastor sírio visitou nossa igreja e nos disse que, de modo espantoso, pelo menos naquela época, que a Síria era tão favorável aos cristãosque o governo ali realmente doava materiais de construção para a construção de igrejas cristãs. Creio que isso era verdade. A liderança não mudou desde então, de modo que estamos falando de outro país que possui relações amistosas com os cristãos, mas que logo poderá cair nas mãos de violentes e brutais islâmicos. Não é de admirar que as potências ocidentais hostis aos cristãos estejam ansiosas para ver a Síria cair. Deus proteja os cristãos ali se isso acontecer!
Qualquer um que desejar se informar sobre os detalhes da perseguição dos brutais chineses e norte-coreanos aos cristãos pode visitar os site da Voz dos Mártires e ler casos terríveis de violência. Contudo, qual é nossa reação ao governo da China? Por que os EUA têm políticas comerciais com eles sem nenhuma restrição e de tal magnitude que destroem as indústrias ocidentais e transformam a China na segunda nação mais rica da terra, e Obama festeja Hu Jintao na Casa Branca, ao mesmo tempo em que dissidentes chineses, inclusive Liu Xiaobao, ganhador do Prêmio Nobel, estavam presos por expressarem suas opiniões? Ao que tudo indica, a liberdade de expressão é só um “direito universal” em países islâmicos em que dissidentes buscam derrubar governos favoráveis aos cristãos. Vá em frente e me diga se estou exagerando.
Pergunta para o leitor:
Alguém aqui acha que o Ocidente, que trava guerras sem aviso prévio por causa de “direitos humanos”,algum dia fará qualquer coisa para proteger os cristãos fora do Ocidente? Você acha que essas mesmas potências ocidentais jamais perseguirão os cristãos ocidentais logo que virem que o clima está favorável?
Os meios de comunicação indicam constantemente que o propósito da “separação de igreja e Estado” é proteger pessoas não cristãs de violações de direitos humanos contra cristãos que têm mentalidade teocrática.
Mas eis o que a maioria de nós esquece por adormecimento:
Uma coisa — e uma coisa extremamente ruim — é o governo favorecer a religião da maioria sobre outra ou estabelecer uma teocracia. Mas outra coisa bem diferente é o governo promover, por meio de sua política externa, grupos que perseguem pessoas de qualquer religião por causa de sua religião.
É hora de nós, o povo, voltarmos a possuir o Ocidente.
De um modo muito real, estamos sob uma ocupação estrangeira hostil, perpetrada por uma coalizão de direita e esquerda do Partido Democrático e do Partido Republicano nos EUA e pela ONU, OTAN e União Europeia, cujas ações sistematicamente vão contra a vontade do povo. Nós o povo temos um direito soberano sobre nossa própria cultura e de não termos de ser manipulados a abandoná-la em favor de uma cultura estrangeira.
É claro que também temos o direito de continuar cometendo suicídio nacional se isso é o que realmente queremos.
Cabe a nós.
Será que o Ocidente tem a vontade de sobreviver?