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quinta-feira, 29 de março de 2012

Confiança em Deus


A Bíblia diz: "Lançai sobre Ele (Jesus) toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós." Para o cristão nada deve preocupar a sua mente a ponto de haver sofrimentos, desespero e angústia. É certo que temos nossos projetos de vida, nossas motivações, temos que descansar em Deus e nos lançar a sua vontade, porque a Bíblia diz: “...Que a vontade de Deus para nós é BOA, PERFEITA e AGRADÁVEL..." Quando desejamos a vontade de Deus e ela é realizada, quando estamos no centro da vontade dele (o melhor lugar para se estar), sentimos SEGURANÇA, PAZ, PROTEÇÃO e ALEGRIA, mesmo que muitas vezes estejamos enfrentando lutas e provas; mas descansemos em Deus, pois quando estamos dentro da vontade de Deus, apesar dos problemas, TEMOS PAZ! Confiar em Cristo e se lançar a vontade dele, é o passaporte para viver o melhor desta terra e dos tempos vindouros.


Graça e paz!

Igreja, a Nação de Cristo para todos os homens. (Atos 1.6-8)

           

 "Jesus, ressuscitado, estava prestes a subir à morada do Pai. Junto a seus discípulos, falava sobre questões referentes ao reino de Deus, assunto de grande importância naquele momento, e sobre o que ensinara por diversas vezes noutras ocasiões.
            Talvez fosse tempo de despedidas, por três anos e meio os discípulos conviveram com aquele ilustre visitante, mas os anfitriões estavam preocupados em tornarem-se órfãos daquela presença singular, cuja vida mudou o rumo de cada um deles. Queriam eles, naquela ocasião histórica, a restauração política da nação de Israel, tendo Jesus, o Cristo, o Messias de Deus, como seu rei e eles seus súditos. Assim, emplacam a controvertida pergunta: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?” (Atos 1.6). Tal pergunta era bastante oportuna, uma vez que, julgavam eles, o Senhor prometera o reino e estava indo embora sem cumprir a palavra. Mesmo ignorantes quanto a excelência do reino de Deus, já inaugurado por Cristo em seus corações, certo é que eles desejavam profundamente uma mudança naquele estado de coisas em que a Judéia e seu povo estavam mergulhados.
É que sua terra estava subjugada pelo domínio político e militar de Roma há muitos anos como ocorrera no Egito dos faraós por quatrocentos anos, ou quando errantes e cativos na Assíria (720 a.C) e na Babilônia (530 a.C), ou quando sujeitos ao jugo grego em vivas lembranças ainda recentes. Apesar de muitos conflitos nem sempre exitosos com dezenas de nações inimigas, aqueles discípulos sabiam que seu povo experimentara o gosto do poder e da vitória nos tempos áureos de Davi e Salomão (1010 a.C a 930 a.C), em que a nação israelita era uma só, com a força e o poder conferidos pelo Senhor dos Exércitos (Yahweh Sobbeoth), o que resultara num poderoso reino, que sucumbiu anos mais tarde à arrogância e à falta de fé no Deus Todo-Poderoso (El-Shaddai). Agora, cheios de desejo pela vinda do restaurador desse reino, mesmo diante de dezenas de “messias” que, de tempos em tempos, surgiam no cenário religioso judeu, fitavam a figura de Jesus e o viam como o homem certo para empreender a almejada libertação.
Sendo judeus, é bem possível que as mensagens proféticas sobre a vinda do legítimo messias lhes eram conhecidas, como a de Isaías 61.1-3, em que Cristo é apresentado como o ungido do Espírito de Deus para pregar “boas-novas aos quebrantados, curar os feridos de alma, trazer libertação aos cativos, consolar os que choram, e aos de luto uma coroa, em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado, a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória”. Durante anos, eles acompanharam Jesus em suas andanças e viram a glória do Senhor sendo manifestada pelo servo obediente. Prostitutas mudavam de vida, aleijados eram alinhados, possessos de espírito eram libertos, cegos viam e surdos escutavam. Até a morte não deteve o poder daquele homem. Portanto, para eles, era chegada a hora de Jesus fazer mais um esforço e satisfazer-lhes em seus espíritos egoístas. Sim, a pobreza de seus pensamentos era revelada pelo desejo de se reconstruir uma nação por métodos humanos, uma vez que o Espírito Santo ainda não os ungira. Se Cristo assim preferisse, não lhe seria dificultoso.
Para se ter noção do “poder de fogo” à disposição do Senhor, examine a fala de Jesus quando, no jardim de Getsêmani, repreendeu Pedro pela atitude insensata de cortar a orelha de um soldado do sumo sacerdote, ao dizer-lhe que precisava tomar o cálice preparado pelo Pai, isto é, deveria ser preso, açoitado, cuspido e crucificado, e que se necessitasse de alguma defesa pessoal oraria ao Pai e este lhe enviaria mais de doze legiões de anjos. O termo legião refere-se a um exército composto por três a seis mil soldados romanos. Sem cortejo aos números, mas fazendo as contas, Jesus tinha mais de trinta e seis mil anjos de guerra a seu dispor. Somente um anjo do Senhor foi capaz de destruir um exército assírio com cento e oitenta e cinco mil soldados (2 Reis 19.35).
Cristo poderia também utilizar-se de outros artifícios também hostis. Pelos milagres e curas todos ficariam impressionados com a sua pessoa, pelos argumentos anárquico-revolucionários arregimentaria rebeldes civis e militares, rumariam numa poderosa coluna em direção a Roma, destruiriam o império, libertariam a nação cativa de Israel, e ele seria o seu presidente, ou melhor, seu rei. Contudo, a revolução que Cristo proporia não era eivada de raiva, mas de amor; não com armas, mas com a força do seu Espírito.     
Com tanto poder, afinal as coisas que se vêem e as que não se vêem foram criadas por Ele, Cristo poderia ainda usar outro meio: daria um peteleco fatal em Satanás e, de uma vez por todas, poria fim ao tempo de opressão maligna dominante no mundo e estabeleceria, em definitivo, o reino de paz e justiça. Aliás, a recusa de Cristo em agir dessa forma não é da fácil entendimento. A explicação reside no fato de Jesus ter escolhido a Igreja, Seu corpo, organismo vivo, capacitando-a com o Espírito Santo para destruir as portas do inferno, resgatar os aprisionados, restaurar vidas e estabelecer seu eterno e vindouro reino.
Frustrados em suas perspectivas, mas agora cientes da sublime missão de serem testemunhas do Senhor em todo o mundo, dias depois daquela emblemática pergunta, dezenas de seguidores do mestre, enquanto reunidos numa sala de comida no festivo tempo de pentecostes, recebem o poder do Espírito. Agora sim, prontos para a obra, devem cumprir a vontade do Pai: alargar as fronteiras do reino recém inaugurado no coração do homem. Este consiste não apenas na provisão material de bens e alimentos aos súditos, mas principalmente na provisão da justiça, da paz e da alegria (Romanos 14.17).  
A proposta do Senhor não se limitava à restauração de Israel, mas de todos os povos, por meio da Igreja. Isso mesmo, aquele inexpressivo número de crentes teria que impactar o mundo inteiro a partir de Jerusalém. Tarefa árdua, beirando o suicídio, porém prenhe de nobreza e valentia. Mártires surgem, sangue escoa, vida floresce.
Lamenta-se o fato de que os valores do reino tão evidentes na primeira igreja: a Igreja-corpo, leve, viçosa e ativa, como descrita em Atos 2.42-47 e em Atos 4.32-36, não se permearam às seguintes. Ao contrário, são oprimidos dentro de uma estrutura pesada, doentia e covarde chamada Igreja-instituição, cujo comportamento não tem sido louvável ao longo dos anos. A verdade é que a igreja, da forma pensada por Jesus, afastara-se dos princípios por Ele concebidos, ao ponto de se insurgirem contra seus pilares inúmeras seitas e filosofias humanas, algumas tão díspares que se apartaram da figura central da Ecclesia, Cristo. É o caso do Islamismo, forte movimento religioso do sétimo século da era cristã, ainda crescente nos dias atuais. Seu fundador, Maomé, arvorou-se como o Profeta de Deus, o último enviado para cumprir a vontade deste: estabelecer uma só nação, todavia tendo o Alcorão como as prescrições derradeiras e definitivas para a restauração do mundo. Dizia ele que a igreja falhara como centro de expansão e vivência do reino de Deus na terra, tal qual a prévia lei mosaica fora inerte para consolidar tal propósito.
Além dessa soberba doutrina, a igreja é afligida por formas outras de instituições humanas, algumas dizem ser altruístas até, mas que, veladamente, intentam substituí-la ou sucedê-la. A mais importante delas é o próprio Estado, ente político-jurídico com ênfase central à idéia de representatividade civil, ora por um soberano, ora por uma assembléia, mas norteado sempre pela vontade egoística do espírito humano em detrimento à vontade de Deus. Esta é a de que O reverenciemos como Rei e Senhor exclusivos, e com a nobre função de representá-Lo na terra.
Tais desatinos culminaram em sérios conflitos entres povos em todo o mundo, principalmente nos lugares onde a mensagem de amor e paz trazida por Cristo deveria ser a razão da vida dos contendores, haja vista terem sido os primeiros a recebê-la.    
Na tentativa de se restabelecer o original padrão do conceito de igreja, lampejos da glória do Senhor piscavam através de movimentos reformadores e avivamentos espirituais. Sem favores apologéticos, e excluídos pontuais erros doutrinários, o Anabatismo, o Protestantismo e o Metodismo, dentre outros, tipificavam um elevado espírito de inconformismo religioso, não o suficiente para estabelecer o modelo de Deus planejado para o mundo.
Aquela pequena igreja dos tempos apostólicos serve assim como paradigma a ser reproduzido entre os povos, de tal forma que todos constituir-se-ão a Igreja, uma só nação, santa, eleita e íntima, de propriedade particular de Deus, e com o firme propósito de glorificá-Lo para sempre. Haveria um só líder, Cristo, o Rei, tendo seus príncipes, os pastores, a nobre missão de conduzir os súditos a bom termo. As necessidades humanas, inclusive materiais, seriam todas supridas por meio do corpo. As ofertas voluntárias e conscientes dos bens, e a partilha responsável destes, aplacariam a miséria social. Por seu turno, as dores decorrentes do pecado, ou mesmo das vicissitudes da vida, seriam amenizadas pela mão fraternal. Vale dizer, que tal configuração não é apologia à presença do estado teocrático, pelo menos nos moldes apresentados no tempo de Moisés ou de Juízes, ou no período dos reis israelitas, tampouco como dos atuais regimes políticos de certos países árabes, mas é uma defesa da tão só existência de uma comunidade universal prenhe dos valores do reino do Pai. Nesta, o Espírito Santo basta.
Sendo idéia de Deus, e diante da clara percepção de que o mundo soluça por uma ação legitimada pelo amor fraternal, a igreja constitui a única agência capaz de albergar os valores do reino, cujos reflexos perpassam à eternidade. Portanto, urge a necessidade de sermos testemunhas do Senhor Jesus através de uma vida devotada ao evangelismo, à comunhão e ao serviço cristão.
Os sonhos de Deus parecem utópicos, loucos ao entendimento do homem, mas jamais irrealizáveis. A igreja é realização plena do desejo do Senhor, neste tempo e no vindouro também."


Texto escrito por Elvis Batista.

quarta-feira, 28 de março de 2012

sábado, 2 de julho de 2011

O profeta do Pentecoste

Na minha modesta opinião, um dos personagens bíblicos mais injustiçados, ou pelo menos esquecidos, pela Igreja Cristã de hoje é o profete Joel. Um dos momentos mais importantes da história da nossa fé, lá na época da Igreja Primitiva, foi inspirado pelas palavras de dele.
Estou falando do discurso do apóstolo Pedro, no dia de Pentecoste, que está descrito no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versos de 14 até o 41. Para muitos estudiosos, a partir daquele sermão que se dá a origem ao que conhecemos como Igreja, com a conversão de 3.000 pessoas. Pedro usa na sua fala ao povo o texto de Jl 2.28-32 ( em At 2.17-21).
É certo que pouco se sabe a respeito do profeta, a não ser que era filho de um cidadão chamado Petuel (Jl 1.1). Entretanto, podemos supor algumas coisas para entender melhor quem foi este grande homem de Deus. Em todo o livro de Joel podemos notar um grande interesse por Jerusalém e pelo Templo. Isto nos faz supor que Joel pode ter vivido em Jerusalém e desempenhado seu ministério profético no Templo. Contudo, é muito incerto afirmar que Joel tenha sido um sacerdote do Templo. Outra grande incerteza que se tem a respeito de Joel é o período em que ele viveu.  Muitas são as linhas de pensamento quanto a data, indo de aproximadamente 900 a.C. até 400 a.C. Compartilho, porém,  a opinião de João Calvino, que não há como determinar o período da sua existência.
O grande foco ministerial de Joel, cujo nome quer dizer “O Senhor é Deus”, foi a pregação do arrependimento e conversão para a salvação. Em tempos onde pregadores professam a conversão para receber bênçãos e uma salvação barata, sem compromisso pessoal nenhum (falaremos isso num texto futuro), esta mensagem de Joel soa até um pouco dissonante. Apesar de tudo isso, a mensagem de Joel apresenta-se de maneira atual e direta para a Igreja.
No decorrer do texto, você poderá perceber que a dinâmica do texto do profeta é a mesma da salvação em Jesus Cristo.
O profeta Joel estrutura o seu texto em 3 pontos chaves – O Dia do Senhor, chamada ao arrependimento e a promessa de aliança aos convertidos. Vamos ver cada um deles:

- Dia do Senhor – É a menção do julgamento onde todos os povos, um dia, irão ser submetidos na presença do Senhor. O Dia do Senhor também está relacionado às consequências do pecado e da desobediência do povo, ou seja,  a ira de Deus. Neste sentido, o profeta usa um acontecimento histórico, a destruição dos gafanhotos, para exemplificar as consequências do pecado da nação.
Um parênteses importante aqui. A Bíblia nunca disse que cortador, migrador, devorador e destruidor são demônios! O que ela diz é que eles são tipo de gafanhotos, ou fases da vida de gafanhotos, que proporcionaram uma destruição nas plantações, numa proporção nunca vista pelos habitantes da Terra Santa. Não preciso nem dizer que o texto de Joel não diz que estes “demônios” só são afastados com o dízimo e oferta generosa, como afirmam alguns pseudopastores que andam por aí.
Em suma, Joel faz uma analogia para que o povo entendesse as consequências do pecado nas suas vidas, como pessoa e nação, estando eles sujeitos a coisas como fome,  doenças e ação de exércitos inimigos (Jl 1.6-9).

- Arrependimento – Ao mesmo tempo em que Joel apresenta o Senhor como um Deus que se ira e está pronto para a justiça contra o pecado, ele mostra um Deus pronto a perdoar, misericordioso e detentor de todo o amor como diz o versículo 13 do capítulo 2:
E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal.
O arrependimento é o começo do caminho para a salvação e, consequentemente, perdão dos pecados. Na mente do Senhor o arrependimento leva a conversão, que leva a salvação. É como Jesus diz a Nicodemos, que aquele que não nascer de novo não terá salvação (Jo 3.3).
Mas qualquer arrependimento vale? Certamente, não. Somente um arrependimento genuíno, de coração, que extrapola o interior de maneira clara (choro e pranto) inclinará os ouvidos do Senhor a nosso favor (Jl 2.12).
Em Jo 3 vemos o poder que este arrependimento traz. Veja o texto:
“17Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (Jo 3.17-18)
O arrependimento genuíno, oriundo da fé em Jesus, traz salvação porque o que assim o faz está livre de qualquer julgamento por causa do pecado.

Promessa da Aliança – Neste ponto o texto de Joel começa a mostrar toda a benevolência de Deus para com os convertidos. O grande presente Dele para os que se arrependem é o derramamento do Seu Espírito, como ocorreu em Atos 2. Algo a se considerar é a extensão desta promessa. O texto de Jl 3.32 mostra que não haverá distinção para Deus, desde que a pessoa se converta genuinamente. O texto apresenta um lastro abrangente quando cita jovens, velhos, filhos e servos. Não há, biblicamente, como se arrepender e se converter a Jesus sem receber o Espírito Santo.
A ação do Espírito Santo tem um papel muito importante nos planos de Deus. É Ele, o Espírito, que nos capacita como cristão, e como Igreja, para desempenharmos o mesmo papel do profeta Joel, ou seja, se você é um crente realmente arrependido e convertido, e não prega o arrependimento e a conversão em Jesus, você não faz jus a grandeza que é o privilégio de ter o Espírito Santo de Deus em você.
Para finalizar, eu espero que possamos valorizar ministérios como o de Joel, e imitar o apóstolo Pedro, que não apenas usa a citação do profeta, mas reforça a mensagem dele no apelo final do seu sermão dizendo que todos deveriam se arrepender, crer em Jesus e ser batizado no nome Dele, recebendo o Santo Espírito de Deus para servir aos propósitos de Deus na semelhante medida do grande profeta Joel.

Deus o abençoe.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

PARA REFLETIR: A Agenda de Domingo



Ele acorda de manhã, levanta e olha o calendário.
É domingo.
Logo ele procura o relógio para ver se está no horário.
Tanta coisa planejada, muita tarefa já marcada.
Ir ao culto para assistir o pastor,
Ler a bíblia, cantar no louvor.
Dizer ‘Glória a Deus’ , ‘Aleluia’ e ‘Amém, Senhor!’
Depois tem a EBD.
Estudar a revista, discutir com o professor.
E logo que acaba, já tem mais o que fazer.
Almoço pra missões, conversar com o irmão.
Vamos logo para casa pois a tarde tem reunião.
Coral, jovens, relatório financeiro.
Ainda tenho que ir no banco pra pegar o meu dinheiro.
Dízimo mais tarde, pra poder abençoar a igreja.
A noite vem chegando, esposa prepara a sobremesa.
Depois, tem jantar pro ministério.
Se arruma, que culto da noite é especial.
Tem até apelo no final.
O louvor toca mais forte,
tem arrepio e até ‘Deus vai mudar a sua sorte!’
Antes de acabar tem ceia do Senhor.
Ore, peça perdão, repare se aquele irmão pegou.
Tem avisos e anúncios, mas o que mesmo o pastor pregou?
Logo logo vai embora, pensando na segunda-feira.
Trabalho, relatório, contas a pagar.
E aquele irmão que quase passa fome,
senta no terceiro banco da direita,
ninguém vai notar.
Tem cesta básica todo mês, por que se importar?
Temos que nos preparar.
Domingo que vem é dia de culto.
Temos agenda cheia.
Aquele mendigo vira só um vulto,
A prostituta é um grão de areia.
Tem culto na quarta, de oração.
Na quinta grupo de comunhão.
Sábado, os jovens.
E enquanto os da igreja dormem,
Quem precisa do Cristo morre.
Agora vou parar de resmungo,
porque isso é coisa de gente do mundo.
Mas será que ninguém vai perceber,
que só vai ter a vida eterna o que o conhecer?
E como conhecerão, se pelo amor deveríamos ser conhecidos?
Como amaremos se só temos tempo para a agenda do domingo?

Autora: Stephanie Zuma escreve para o BereiaBlog às quintas – siga no twitter @TephiZuma

terça-feira, 21 de junho de 2011

DIP

No dia 18 de Junho, sábado a noite, nós realizamos o evento que em tese chamou-se Domingo da Igreja Perseguida (DIP). Este evento, em outras igrejas, ocorreu o domingo, 19 de Junho. Realizado entre as Igrejas evangélicas, com a parceria do Portas Abertas (www.portasabertas.org.br), tem como objetivo lembrar aos nossos irmãos em Cristo sobre a causa missionária relativa a perseguição de cristãos que ocorre a todo momento, em inúmeros países do mundo. Na verdade, o DIP é realizado tanto no Brasil quanto em vários países do mundo. Segundo, o Portas Abertas  é uma mobilização em massa das igrejas brasileiras e também de outros países, que promovem o evento para que os membros de sua comunidade saibam mais sobre a realidade da perseguição, orem e se engajem, não só neste dia, mas na causa da Igreja Perseguida. Aqui, na Comunidade Vida Plena graças a Deus o culto foi uma benção. Teve em torno de 3 horas de duração, tendo participado no momento da adoração a presença em primeiro momento do Grupo de Louvor da Comunidade Vida Plena.



Logo após, o louvor foi feito pelo grupo de louvor da Comunidade Família da Graça. O irmão Anderson foi responsável por levar a palavra aos irmãos que estavam presente na Comunidade Vida Plena. Em resumo, o culto, graças a Deus, foi uma benção, com uma forte presença do Senhor. A pastora Aldiny foi responsável em determinado do culto por lembrar a todos nós da importância do papel das missões que acontecem em todo o mundo, ressaltando que nunca devemos esquecer destas pessoas que estão a serviço do Todo Poderoso, lembrando orar por estas pessoas que sofrem em muitos casos até a morte.














































domingo, 5 de junho de 2011

POR QUE DEVEMOS TEMER A DEUS?


Para o descrente, temer a Deus é temer o julgamento de Deus e a morte eterna, que é separação eterna de Deus (Lucas 12:5; Hebreus 10:31). Para o crente, temer a Deus é algo muito diferente. O temor do crente é reverência a Deus. Hebreus 12:28-29 descreve muito bem: “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor.” Essa reverência e santo temor é exatamente o que temer a Deus significa para os crentes. Esse é o fator que deve nos estimular a nos entregar totalmente ao Criador do Universo.
Provérbios 1:7 declara: “O temor do SENHOR é o princípio do saber…”. Até compreendermos quem Deus é, e até desenvolvermos um temor reverencial a Ele, não podemos obter sabedoria verdadeira. Sabedoria verdadeira tem sua origem apenas na compreensão de quem Deus é – que Ele é Santo, justo e correto. Deuteronômio 10:12, 20-21 afirma: “Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma… Ao SENHOR, teu Deus, temerás; a ele servirás, a ele te chegarás e, pelo seu nome, jurarás. Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis coisas que os teus olhos têm visto.” O temor de Deus é a base para andarmos em Seus caminhos, e para servirmos e amarmos a Ele.
Muitos têm a tendência de minimizar o temor de Deus dos crentes a apenas “respeito” por Ele. Enquanto respeito faz parte do conceito, temer a Deus na verdade significa mais do que isso. O temor de Deus que é Bíblico, para o crente, inclui a compreensão do quanto Deus odeia o pecado, assim como temer Seu julgamento do pecado – mesmo na vida de um crente. Hebreus 12:5-11 descreve a disciplina de Deus na vida de um crente. Enquanto sua disciplina é feita em amor (Hebreus 12:6), ainda é algo atemorizante. Quando crianças, o medo da disciplina de nossos pais preveniu, assim esperamos, algumas ações perversas. Assim também deve ser com o nosso relacionamento com Deus. Devemos temer Sua disciplina e, portanto, procurar viver nossas vidas de uma forma que O agrada.
Os crentes não devem ter “medo” de Deus. Não há nenhuma razão para que tenhamos medo dEle. Temos a Sua promessa de que nada pode nos separar do amor de Deus (Romanos 8:38-39). Temos a Sua promessa de que Ele nunca vai nos deixar ou nos abandonar (Hebreus 13:5). Temer a Deus significa ter uma reverência por Ele tão grande, que vai certamente influenciar como vivemos nossas vidas. Temer a Deus é respeitá-lO, submeter-se a Ele e louvá-lO com admiração.
Deus os abençoe. Paz!

UM CHAMADO PARA A ANGÚSTIA

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Jornal Nacional 01/06/2011: Protesto contra lei que criminaliza homofobia reúne milhares em Brasília

O Deus dos recomeços

O Deus da Bíblia também pode ser chamado de “Deus dos recomeços”.
Houve um recomeço de Deus na vida de Moisés, quando ele achava que tudo estava perdido, e que de príncipe do Egito agora terminaria sua vida como um peão de cabras, esquecido por todos, no interior de seu país.
Houve um recomeço de Deus na vida de José, quando ele pensava que não havia como voltar pra sua casa e rever seus pais, e que só lhe restava acostumar-se com a vida de escravo, na masmorra, em uma terra distante.
Houve um recomeço de Deus na vida daquela mulher pega em flagrante adultério. Enquanto a multidão a arrastava pelas ruas da cidade em direção à praça onde seria acusada e apedrejada, seu coração gelou acreditando que daquela vez tudo estava perdido. Não havia saída.
Houve um recomeço de Deus pra Pedro - depois de ter negado o seu amado salvador, para a viúva de Naim, pra Marta, Maria e Lázaro, pra Maria Madalena - desacreditada por todos como mulher pecadora. Houve um recomeço de Deus na vida de tantos cegos, de tantos aleijados, de tantos surdos, de tantos opressos.
Quando Deus resolve que deve haver um recomeço em minha existência, a vida brota, nem que seja em meio à morte.
Não há situação que Ele não possa reverter, não há inimigo que ele não possa vencer, não há doença que ele não consiga curar, não há força que o impeça de abençoar.
Portanto, não desista! Junte-se a Miquéias e ore: "Eu, porém, olharei para o Senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá" (Miquéias 7:7).
É sempre possível recomeçar de onde parou quando o recomeço é feito de mãos dadas com o Todo Poderoso. Por mais perdida que pareça a situação, lembre-se: seu Pai é o Deus dos perdidos, dos desconsolados, dos abandonados, dos desacreditados, dos sem esperança de um recomeço. É ao lado destes que Ele gosta de estar para reverter a situação e deixar o mundo de queixo caído. Fique certo de que Ele haverá de recomeçar a sua vida de onde você parou.
Basta estender suas mãos ao Senhor. Faça isso e prepare-se para boas surpresas.
Eu garanto que serão boas surpresas de amor.
Como eu sei? Ele fez isso comigo.
Por: Samuel Costa

Disponível em: http://samuelcostablog.blogspot.com/2011/05/o-deus-dos-recomecos.html#comment-form

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Reflita: Nenhum crente é crente de fato porque não faz o que Jesus fez

Crente é, por definição, aquele que possui a Verdade. A Verdade que supostamente é divina, segundo dizem, escrevem, os autores humanos, incapazes, portanto, de adotar um critério único para o conceito.
O texto bíblico diz: todo homem é mentiroso, mas Deus é verdadeiro. Então nada mais lógico, como supostamente está escrito, dito por Jesus, “Eu sou a Verdade”.
Que a verdade não é algo que alguém sabe, ou diz, não é um critério de veridicção. A Verdade é o ato. O ser. Então, pelo critério do próprio Jesus, Ele é a Verdade, logo, quem crê nele deve necessariamente ser igual a ele. Fazer o que ele fez.
Jesus transportava montes para o meio dos mares. Crentes não fazem.
Jesus ressuscitava morto. Crentes não ressuscitam.
Jesus amava os inimigos. Crentes não amam.
Jesus era humilde. Crentes são orgulhosos.
Jesus podia atravessar paredes. Crentes não atravessam nem a parede da própria burrice.
Jesus era culto, citava máximas da sabedoria oriental, da lógica, da dialética, da filosofia platônica. Crentes são burros, analfabetos, são leitores de um só livro.
Jesus interpretava a realidade. Crentes fogem da realidade.
Jesus falava de um reino onde os súditos eram iguais. Crentes falam de igrejas, de sociedades bastante desiguais.
Jesus aboliu hierarquias. Crentes obedecem autoridades e poderes instituídos arbitrariamente.
Jesus andava com pecadores. Crentes se chamam uns aos outros de santos e só andam com os salvos.
Jesus comia e bebia com as prostitutas. Crentes evitam-nas e condenam-nas.
Jesus atraía as pessoas. Crentes querem convencer as pessoas e afastam-nas.
Jesus considerava felizes os pobres. Crentes exaltam e julgam felizes os ricos.
Jesus apontava como exemplo de fidelidade os profetas e todos os perseguidos pela Justiça. Crentes apontam como exemplo jogadores de futebol, cantores gospel e prostitutas de rebolado, desde que proclamem aceitar Jesus e dizerem que são crentes.


PS. Creio que a autora generalizou bastante quando usou termos que dão a entender que todos os crentes comentem determinadas atitudes. Compreendo, por um lado, o que ela teve intenção de dizer. Foi uma crítica direta a atitudes que muitos de nós, cristãos, temos em muitas situações do nosso dia-a-dia, principalmente para aqueles que seguem um evangelho totalmente sem virtude. Esses, realmente, ou são cegos, ou são enganados, ou são burros... Mas, por outro lado, acredito que não possa ser generalizado de tal forma, principalmente, falando já fora da biblia, dentro das normas da Língua Portuguesa, quando usamos tais advérbios estamos generalizando a situação. Deixo claro que a mensagem acima é só uma forma de reflexão que, devido aos direitos de reprodução, foi colocado na integra. Quem se ver dentro de tais classes de crentes reflita melhor sua vida e ame somente a Jesus e não a leis feitas por mãos de homens. Qualquer coisa estamos disponiveis para tirar dúvidas dentro da medida do possível: cvp-ilheus@hotmail.com . Que a paz de Cristo esteja sobre todos nós.

É possível ser perfeito?


Para nós seres humanos, uma pessoa perfeita é aquela que é íntegra, correta em tudo o que faz, nunca erra, nunca desobedece, que cumpre todas as leis e normas. Para Deus, ser perfeito tem um sentido diferente. Na Bíblia temos diversos exemplos de homens de Deus que não foram tão perfeitos do ponto de vista humano.
Noé, por exemplo, foi chamado por Deus de “homem justo e íntegro”, mas um dia ele ficou tão embreagado que que tirou a roupa e ficou nu na frente de todo mundo, envergonhando toda a sua família. Abraão foi chamado de “Pai da Fé”, mas certo dia foi tão covarde que teve medo de dizer que Sara era sua mulher, disse que era sua irmã, quase empurrou Faraó ao adultério. Davi ficou conhecido como um “homem segundo o coração de Deus”, mas também caiu feio no pecado, assassínio e adultério. O que torna esses homens perfeitos então? A resposta é muito simples: todos eles andavam com Deus.
Para Deus, uma pessoa é perfeita quando se dispõe a andar com Ele, quando faz de Cristo sua prioridade, o alvo da sua vida. Quando olha para a cruz e se apaixona por Cristo, ao ponto de reconhecer que a vida longe de Deus não tem nenhum sentido.
O problema é que as pessoas não querem andar com Deus. O Senhor tem falado muito ao meu coração a respeito disso. Não se pode viver e ser feliz ao lado de uma pessoa que você não ama. Talvez seja este o motivo pelo qual você não tem conseguido ou não tem desejado andar ao lado de Deus, ter comunhão com o Senhor. Talvez este seja o motivo pelo qual você sempre cai nos mesmos erros, não tem conseguido resistir às tentações. Talvez este tenha sido o motivo pelo qual você esteja cansado e fraco, por fazer do seu serviço a Deus um fardo. Naturalmente o amor é básico nesta experiência, por isso precisamos clamar a Deus por um novo coração, que O ame acima de todas as coisas. Ore e medite na Palavra de Deus sempre. Persevere! O amor a Deus cresce à medida que o conhecemos.
Andar com Deus é a mais extraordinária e bela das experiências.

Visite-os!